sábado, 19 de setembro de 2020
A data é lembrada com o objetivo de conscientizar, incentivar e sensibilizar pessoas a realizarem o cadastro no banco de dados e ser um voluntário.
O REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) foi criado “para inserir informações de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de um transplante”.
“Com o tema “Este ano, nossos heróis usaram um novo disfarce”, o REDOME pretende divulgar as histórias dos doadores brasileiros durante a pandemia de Covid-19, com vídeos de plataforma de mídia social e outras formas inovadoras.”.
Devido a pandemia e o isolamento social o número de cadastros diminuíram, mas mesmo em tempos difíceis a conscientização, cadastros e doações não podem parar. “O registro está com suas ações direcionadas para a segurança dos doadores e atuando, junto aos hemocentros e centros de transplante, no reforço das recomendações do Ministério da Saúde para a prevenção da COVID-19.”;
Assim, além da necessidade de novos cadastros, é extremamente importante manter os dados de quem já se cadastrou sempre atualizados no site REDOME - http://redome.inca.gov.br/doador/como-atualizar-os-dados/
“O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia aguda, anemias graves, leucemia mielomonocítica crônica, linfomas, entre outras. Consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável.”.
Como é realizado o cadastro?
Qualquer pessoa pode fazer o cadastro e ser um possível doador. Após preencher um formulário com os dados pessoais, é retirada uma pequena quantidade de sangue para testes. “Esses testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
Nos dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação. Tudo seria mais fácil e simples, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor.
A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL! Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.”.
Informações do REDOME. Para ser um doador voluntário de medula óssea é necessário:
– Ter entre 18 e 55 anos de idade.
– Estar em bom estado geral de saúde.
– Não ter doença infecciosa ou incapacitante.
– Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.
– Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Muitos pacientes necessitam de um transplante de células-tronco hematopoéticas (medula óssea) e não podem esperar. Contate o Hemocentro mais próximo para mais informações e recomendações referentes ao cadastro nesse período de pandemia.
Referência e mais informações: http://redome.inca.gov.br/